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Um acompanhamento técnico ajuda as empresas de comércio exterior a atingir o seu máximo potencial.
Empresas de comércio exterior lidam com múltiplos desafios: atrair clientes, cumprir suas obrigações fiscais, transportar produtos, atender a exigências aplicadas a processos de importação e exportação. Com todas essas responsabilidades, contar com acompanhamento técnico vem muito a calhar.
Neste artigo, exploraremos os principais desafios enfrentados por essas organizações, ressaltando riscos inerentes à desatenção à legislação em constante evolução, por exemplo, e suas potenciais implicações financeiras e operacionais. Também mostraremos os benefícios de contar com parceiros especializados. Boa leitura!
Quais são os principais desafios enfrentados pela empresa de comércio exterior?
Todo profissional interessado em trabalhar com comércio exterior enfrenta alguns desafios, como a capacidade de se comunicar em outro idioma e a capacidade de atrair mercado externo para os seus produtos, entre outros.
Contudo, há muitos outros desafios — que também podem ser encarados como estímulos para o profissional se especializar cada vez mais em seu ramo. Confira quais são!
Tributação brasileira
A quantidade de impostos, taxas e contribuições que as empresas brasileiras precisam pagar é um obstáculo significativo. Além de arcar com os tributos, ainda é preciso estar atento às leis e às respectivas atualizações nessa legislação.
Além da necessidade de seguir rigorosamente as normas, a alta carga tributária afeta a competitividade dos produtos brasileiros no exterior, tal como ocorre com as variações de valor entre as moedas.
Nesse sentido, as empresas exportadoras precisam realizar um planejamento financeiro detalhado, considerando custos e lucros para cada produto. Para isso, é preciso ter uma equipe de contadores de alto nível, seja internamente, seja por meio da contratação de profissionais externos — como é o caso do modelo de BPO contábil.
Escassez de profissionais qualificados no mercado
A falta de profissionais qualificados é um desafio tanto na contratação de novos colaboradores quanto na formação de parcerias. Toda empresa está sempre de olho em trabalhadores talentosos, mas esse não é o único obstáculo — também é preciso lidar com os concorrentes, que compartilham dos mesmos objetivos.
A falta de conhecimento técnico é um dos fatores que compromete a qualidade dos processos de comércio exterior. Para superar esse obstáculo, muitas empresas optam por terceirizar o controle de suas operações de exportação e importação, confiando em profissionais especializados e com um conhecimento técnico mais apurado.
Controle e manutenção da documentação obrigatória
No comércio exterior, o volume de documentos (conhecimento de embarque, fatura comercial, packing list, entre outros) para o despacho aduaneiro é extenso.
Para gerenciar esse fluxo e evitar erros, a automação através de softwares de gestão é uma opção — uma vez que a manutenção manual leva muito tempo e está sujeita a erros e retrabalhos. Essa tecnologia agiliza processos e minimiza significativamente a possibilidade de preenchimento incorreto de documentos.
Bons parceiros
Se ter mão de obra qualificada interna já é um desafio, obter parcerias sólidas é outra questão relevante para quem quer investir no comércio exterior.
Nesse sentido, um dos maiores desafios é encontrar fornecedores eficientes, que cumpram prazos e requisitos contratuais. Essa busca nem sempre é simples e demanda investimento em gerenciamento para reduzir falhas, garantir o custo-benefício, controlar fluxos e assegurar a qualidade do serviço em toda a operação.
Alto nível de burocracia
Além da complexidade dos impostos e das leis vigentes, o profissional de comércio exterior ainda tem que lidar com a burocracia dos processos no Brasil — o que dificulta a realização de negócios internacionais.
Desde a negociação com empresas estrangeiras até a liberação de cargas na alfândega, é necessário cumprir uma série de procedimentos rigorosos. O não cumprimento dessas etapas pode resultar em multas, atrasos e até mesmo na apreensão da mercadoria.
Processos burocráticos complexos, como registro de propriedade, obtenção de crédito, pagamento de impostos e contratos, são fundamentais no comércio exterior. Erros ou falhas nesses trâmites podem resultar em atrasos nas entregas, uma consequência que não é nada desejável para os clientes.
O não cumprimento das normas ainda pode prejudicar a imagem da empresa no mercado, dificultando o trabalho conjunto com parceiros qualificados. Portanto, cada organização precisa otimizar seus processos (por meio da tecnologia, por exemplo) e capacitar suas equipes para evitar erros e custos adicionais.
Acesso à tecnologia
A tecnologia tem transformado o comércio exterior, com o rápido desenvolvimento digital e a introdução de softwares especializados para otimizar processos obsoletos. Contudo, nem sempre é possível acelerar a adoção dessas soluções, por conta do investimento necessário.
Além disso, não basta adquirir uma ou duas tecnologias, como softwares de gestão, e parar por aí. Afinal, tanto o mercado de comércio exterior como a própria tecnologia estão em constante evolução — a dificuldade das empresas em acompanhar essas mudanças pode prejudicar suas operações e crescimento.
A digitalização de processos como controle de estoque, rastreamento de produtos e verificação de documentos exige investimentos em tecnologia e profissionais especializados, demandando atualização constante da cadeia de suprimentos.
Por que as empresas de comércio exterior precisam de acompanhamento técnico?
Atuar no comércio global não é moleza — afinal, o seu empreendimento estará competindo não apenas com empresas nacionais, mas também de outros países. Além disso, há a necessidade de cuidar das obrigações fiscais e outras tarefas.
Por isso, listamos os principais motivos que mostram que os negócios dedicados ao comércio exterior se beneficiam do acompanhamento técnico, fornecido por uma empresa especializada. Continue a leitura para entender mais!
Redução da carga tributária
Um acompanhamento técnico, que tenha como uma das suas características o melhor planejamento tributário da empresa de comércio exterior, tem alguns benefícios: um deles é a redução da carga tributária.
Isso é conquistado por meio de estratégias de redução, isenção ou postergação de impostos. Essa economia permite que a organização invista em áreas estratégicas — algo fundamental para quem deseja ganhar espaço no mercado global.
Gestão do fluxo de caixa e dos gastos
Contar com um acompanhamento técnico de qualidade também oferece a vantagem de prever com precisão os tributos devidos, evitando complicações fiscais.
Para empresas de comércio exterior, que frequentemente enfrentam prazos de recebimento estendidos, essa previsibilidade é fundamental para uma gestão eficiente do fluxo de caixa. Isso garante um capital de giro robusto e um controle mais otimizado das finanças.
Redução de riscos fiscais
Um acompanhamento técnico eficiente reduz significativamente o risco de problemas fiscais, como autuações e multas, que prejudicam a reputação e a operação da empresa. Para o comércio exterior, esses riscos são ampliados, pois erros tributários podem levar a retenções alfandegárias e problemas com a fiscalização.
Como se não bastasse, podemos citar os benefícios mais amplos de trabalhar em parceria com profissionais especializados, principalmente em relação às obrigações fiscais e financeiras.
Isso porque o acompanhamento técnico oferece uma base sólida para expandir para novos mercados e crescer de forma sustentável, conciliando a diminuição de custos com a segurança fiscal e elevando a competitividade em um setor de concorrência global.
Aumento da competitividade
Elevar a competitividade não passa apenas pelo aspecto financeiro, com a realização de investimentos em pessoal e equipamentos, por exemplo. Essa conquista também passa pelo acompanhamento técnico em relação ao planejamento tributário.
Ao otimizar a gestão dos tributos, a empresa amplia sua margem de lucro, o que lhe confere a flexibilidade de diminuir preços ou reinvestir em suas operações. Será possível, por exemplo, pagar menos impostos — e de maneira totalmente legal, sem prejuízos às políticas de conformidade.
Com menos obrigações, a tendência é de que a empresa se torne mais competitiva no cenário internacional. O empreendimento será capaz de oferecer condições mais vantajosas aos clientes (uma vez que poderá oferecer preços e condições menores) e consolidar sua atuação global.
Aproveitamento de incentivos fiscais
Os incentivos fiscais devem ser uma prioridade no planejamento tributário de empresas de comércio exterior. A escolha do benefício adequado permite às importadoras reduzirem seus custos, praticar preços mais competitivos, atrair investidores e ganhar destaque internacional.
Para aproveitar essas vantagens, o incentivo fiscal deve alinhar-se às necessidades e limitações da empresa, pois cada importação é única e a escolha correta impacta significativamente os resultados.
Diversos estados brasileiros oferecem isenções e regimes especiais, como a Zona Franca de Manaus, que isenta PIS, IPI e COFINS para empresas locais, visando o desenvolvimento regional e a redução de custos.
Um exemplo comum de benefício fiscal é a isenção de impostos sobre a importação de matérias-primas usadas para fabricar bens de exportação. Também há regimes aduaneiros específicos, como o drawback, que possibilitam a suspensão ou isenção de tributos na hora de importar insumos destinados à produção de mercadorias.
Hoje, as empresas de comércio exterior podem contar com a tecnologia para otimizar as suas obrigações fiscais, por exemplo. Profissionais de escritórios especializados modernizam o processo pelo qual as atividades contábeis são feitas, utilizando as soluções digitais mais avançadas do mercado.
Como vimos no artigo, as empresas de comércio exterior se beneficiam muito com um acompanhamento técnico especializado. Desse modo, a contratante poderá se concentrar em suas atividades-fim, em seu core business, e entregar tarefas para parceiros externos especializados — como o controle da documentação e das suas obrigações contábeis.
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