Tempo de leitura: 9 minutos
Descubra as etapas para tomar decisões de negócio mais precisas e maximizar os ganhos.
A sua empresa faz as melhores escolhas, baseadas em dados e em ponderação cuidadosa? Caso a resposta seja positiva, isso significa que você provavelmente otimizou o processo de tomada de decisão. Se for negativa, a boa notícia é que dá tempo de mudar esse comportamento.
Criamos este post para apresentar os 6 passos para otimizar a tomada de decisão empresarial. Além de listar as etapas, reunimos algumas dicas para adotar no dia a dia e estimular discussões produtivas com seus colaboradores. Boa leitura!
Se você é empresário, gestor ou atua na liderança de uma empresa, este episódio é para você. Dê o play e fortaleça sua tomada de decisão!
O que é, exatamente, a tomada de decisão?
O processo decisório engloba todas as etapas de uma escolha, da identificação de um determinado problema (ou oportunidade) até à escolha e acompanhamento de uma alternativa.
A definição de tomada de decisão fica mais interessante quando pensamos em seus diferentes tipos:
- tomada de decisão baseada em dados — considerada a abordagem mais segura, fundamenta-se em informações concretas, minimizando riscos e elevando as chances de sucesso para qualquer negócio;
- tomada de decisão intuitiva — esse processo é comum, mas arriscado. Afinal, nem todo mundo terá a experiência necessária para poder decidir com base no próprio feeling. É preciso ter cuidado para não acabar ignorando totalmente a lógica, o que expõe o negócio a erros, perdas de oportunidades e riscos elevados;
- tomada de decisão lógica — diferentemente do tipo anterior, a tomada de decisão lógica utiliza fatos e argumentos listados e ponderados para a escolha, embora não se baseie em dados concretos. É nesse último ponto que ela se diferencia do modelo baseado em dados, que costuma utilizar a tecnologia para obter insights precisos;
- tomada de decisão colaborativa — envolve a expertise de diversos colaboradores, aumentando a probabilidade de acerto. Através de brainstormings, prós e contras são identificados para selecionar a melhor opção em conjunto.
A complexidade da tomada de decisão varia amplamente, abrangendo desde escolhas cotidianas até definições estratégicas que moldam o futuro de uma organização. Dois pilares fundamentais sustentam um processo decisório preciso:
- informações disponíveis — a utilização de dados confiáveis é crucial para reduzir a incerteza e os riscos inerentes a qualquer escolha;
- objetividade — a análise imparcial das alternativas, ponderando seus benefícios e custos associados, garante uma avaliação equilibrada.
Compreender a essência das decisões e os métodos disponíveis para realizá-las não só otimiza os resultados obtidos, mas também consolida a segurança e a confiança em todo o processo de escolha.
Quais são os passos para otimizar a tomada de decisão empresarial?
Tomar decisões empresariais realmente eficazes é mais fácil quando você segue algumas etapas, de modo a abordar cada problema de cada vez. Conheça os passos que fornecem uma base sólida para fazer escolhas bem fundamentadas!
1. Identifique o problema (ou oportunidade)
A primeira etapa para otimizar o processo de tomada de decisão é reconhecer e definir claramente a questão central. Isso envolve compreender a origem, os impactos (positivos ou negativos) e a urgência da situação.
Uma identificação precisa e específica do problema ou da oportunidade direciona todo o processo decisório de forma mais eficiente. Pensemos em um exemplo: uma empresa que enfrenta uma queda nas vendas dos seus produtos.
Nesse caso, a análise do problema deve detalhar se a causa reside na performance da equipe de vendas, na estratégia de marketing (que pode estar deixando a desejar), em problemas de precificação ou em fatores externos, como o desempenho da concorrência.
Do mesmo modo, esse processo pode ser aplicado para identificar uma oportunidade — como uma demanda reprimida no mercado, um anseio dos clientes que não está sendo atendido. O importante é considerar diferentes aspectos, externos e internos (conversando com os consumidores, por exemplo).
2. Colete informações relevantes
Após a identificação da questão central, a fase de coleta de dados é imprescindível para criar uma base sólida de análise. Isso inclui informações financeiras, operacionais, de mercado, feedback de clientes, tendências do setor e informações sobre a concorrência.
Priorize fontes confiáveis e diversificadas para evitar vieses e obter uma visão abrangente. Ferramentas como relatórios internos, pesquisas de mercado, análise de dados da concorrência, benchmarking e dados de CRM.
Caso a tomada de decisão envolva escolhas em relação aos clientes, até consultas de crédito (como as oferecidas por sites como o Serasa e o SPC Brasil) podem ser valiosas para a estratégia.
3. Analise as alternativas
Com as informações coletadas em mãos, o próximo passo é analisar as diversas opções disponíveis. Avalie os pontos fortes e fracos de cada uma, considerando fatores como custos diretos e indiretos, benefícios tangíveis e intangíveis, riscos envolvidos, viabilidade de implementação, recursos necessários e o alinhamento estratégico com os objetivos.
Questões fundamentais a serem consideradas incluem:
- o custo total de cada opção;
- os potenciais riscos e recompensas, no curto, médio e longo prazos;
- como cada alternativa se encaixa na cultura geral da empresa;
- os valores e metas do empreendimento.
4. Escolha a melhor opção
A melhor opção é aquela que mais se alinha aos objetivos de negócios. Munido da análise das alternativas, realizada na etapa anterior, o momento da decisão exige uma avaliação ponderada.
Além dos dados objetivos, considere a experiência da equipe, a sua própria intuição (baseada em conhecimento prévio, claro, não em achismos) e a praticidade da implementação.
A escolha deve equilibrar custo, benefício e risco, priorizando a alternativa que melhor se alinha aos objetivos estratégicos da empresa.
Uma dica é utilizar a análise SWOT, que considera os pontos fortes (Strengths), os fracos (Weaknesses), as oportunidades (Opportunities) e as ameaças (Threats) de uma organização, projeto ou mesmo de uma pessoa. Isso pode ser feito até mesmo em uma folha de papel, preenchendo características que se enquadrem em cada uma das 4 letras.
Também é interessante considerar a opinião dos seus colegas, colaboradores e parceiros — todo o universo dos stakeholders, as pessoas que estão envolvidas com o negócio, em menor e maior grau.
5. Implemente a sua escolha
A escolha da melhor opção é apenas o começo — agora se inicia a fase mais crítica, a implementação. Para isso, desenvolva um plano de ação detalhado, defina responsabilidades, aloque recursos adequadamente, estabeleça prazos e comunique claramente a decisão e o plano a todas as partes envolvidas.
Um bom plano de implementação garante que a decisão seja colocada em prática de maneira organizada e eficiente.
6. Acompanhe a escolha e avalie resultados
O processo decisório não se encerra com a implementação da ideia principal. É fundamental monitorar de perto os resultados da decisão, utilizando métricas claras e indicadores de desempenho (KPIs) predefinidos.
No caso de uma decisão financeira, por exemplo, alguns dos KPIs mais relevantes são a margens de contribuição, líquida e bruta.
Também é importante realizar revisões periódicas para verificar se os resultados esperados estão sendo alcançados e para identificar quaisquer desvios, problemas
ou necessidades de ajustes. Esse acompanhamento permite aplicar mudanças em tempo hábil e fornece aprendizados valiosos para futuras decisões.
Quais são alguns dos comportamentos que levam à decisão correta?
Listamos os principais passos para otimizar a tomada de decisão adequada, mas é importante adotar alguns pequenos gestos pelo caminho, que aumentem as chances de que as suas escolhas sejam as mais precisas possíveis. Confira essas dicas:
- envolva as pessoas certas — durante períodos críticos, é importante discutir com colaboradores experientes, incluindo essas pessoas no processo decisório. Vale notar que eles podem trazer diferentes perspectivas e conhecimentos relevantes para o problema ou oportunidade em questão;
- busque sempre o alinhamento com a cultura da empresa — a decisão deve estar alinhada com os valores e a cultura organizacional para garantir o engajamento e a aceitação das equipes;
- tome cuidado com os vieses cognitivos — são padrões de pensamento que levam a decisões apressadas, irracionais e/ou distorcidas. Um exemplo é o viés de ancoragem, quando a escolha feita é sempre em cima da primeira alternativa possível. Outro é o do viés de confirmação, quando todo o trabalho de pesquisa é feito para validar uma escolha predeterminada. Tente ser o mais imparcial e ponderado possível;
- use a tecnologia a seu favor — utilize softwares de análise de dados, ferramentas de visualização e plataformas de colaboração para facilitar a coleta, análise e comunicação das informações. Um exemplo é a utilização de ferramentas de ciência de dados e Business Intelligence para a etapa 2, a de coleta de informações;
- documente o processo decisório — mantenha um registro das etapas, análises e dos fatores que guiaram a decisão. Ao revisitar esses projetos, você terá referências para situações similares no futuro. Uma maneira de garantir isso é salvar os e-mails e gravar as reuniões;
- busque parceiros especializados — para decisões complexas, considere buscar a opinião de mentores, consultores externos ou outros líderes experientes. Um exemplo disso é o trabalho contábil, que demanda profissionais experientes para atender às obrigações fiscais e se manter longe de problemas com a legislação.
Agora que você conheceu os principais passos para otimizar a tomada de decisão, já pode assimilar essas dicas e transformar os processos do seu negócio. Quanto mais baseadas em dados e bem informadas forem as suas escolhas, melhores serão.
Uma maneira de se manter concentrado nas atividades-fim do negócio é delegar tarefas para parceiros especializados. Já que estamos falando de um processo otimizado de tomada de decisão, uma escolha importante é terceirizar o monitoramento de obrigações fiscais, por exemplo.
A CLM Controller contabilidade tem os profissionais ideais para otimizar a gestão fiscal do seu negócio. Desse modo, você terá uma responsabilidade a menos e poderá se concentrar na criação de produtos e atração de clientes. Clique no botão de WhatsApp para conhecer nossos serviços!