Conheça os tipos de investimentos mais seguros e começa agora!

Tempo de leitura: 8 minutos

Você já se perguntou como fazer seu dinheiro render mais pelo menos uma vez na vida, não é mesmo? Todo mundo passa por isso quando pensa nesse assunto, então vamos te mostrar quais são os tipos de investimentos mais seguros para que a sua vida financeira possa mudar para a melhor.

Nesse sentido, começar a investir dinheiro é uma excelente estratégia para quem quer garantir mais segurança para as finanças pessoais. Porém, antes de aplicar qualquer valor, devemos considerar uma série de fatores para nortear as escolhas com mais clareza.

Portanto, neste artigo falaremos sobre os tipos de investimentos mais seguros e daremos algumas orientações básicas para que você possa iniciar as suas aplicações financeiras. Vamos lá?

Poupança: ainda vale a pena?

Quando estamos falando sobre guardar dinheiro, a primeira coisa que aparece em nossos pensamentos é a caderneta de poupança. Não é à toa que esse tipo de investimento se tornou o queridinho dos brasileiros. Ao longo dos anos, as famílias foram passando de pai para filho a ideia de que a poupança era um dos investimentos mais seguros, de confiança e, principalmente, rentável.

Mas você sabe como ela funciona?

A poupança tem duas regras de rendimento. Sendo elas:

  • 0,5% ao mês (6,17% a.a.), mais a variação da TR (taxa referencial);
  • Quando a taxa básica de juros (Selic) ficar igual ou menor do que 8,5% ao ano, a poupança vai render o equivalente a 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, somado à TR.

Porém, atualmente, a taxa Selic está em 3,5% ao ano e a poupança, com rendimento anual de 2,45% (cerca de 0,20% ao mês). Nesse contexto, essas taxas servem para medir, junto à inflação, se o poder de compra das pessoas aumentou, diminuiu ou continuou da mesma maneira. 

Em 2020, por exemplo, a inflação fechou o ano em 4,52% e a caderneta, 1,99%. Ou seja, o dinheiro guardado perdeu seu poder de compra. Então, nesse caso, não é recomendado investir na poupança se quiser obter mais lucros.

Primeiro passo: entenda conceitos básicos

A princípio, para que você entenda mais sobre investimentos, há três fatores básicos no mercado financeiro que devem ser analisados antes que qualquer aplicação seja realizada. Confira:

  • Rentabilidade: são os ganhos por ter deixado seu dinheiro aplicado. Ou seja, o retorno sobre o investimento inicial;
  • Liquidez: é a rapidez com que você consegue resgatar o dinheiro investido sem gerar perdas;
  • Risco: são as chances do retorno ser menor do que o esperado ou, em outros casos, até mesmo negativo.

Segundo esses critérios, quanto maior for a promessa de rentabilidade, o risco de uma aplicação será maior e a liquidez, menor. E se a liquidez for menor, o risco aumenta consideravelmente. A partir disso, você poderá escolher os investimentos mais seguros e rentáveis.

Suitability: como definir o perfil de investidor

Depois de entender o tripé básico de regras do mercado financeiro, o próximo passo é analisar e identificar qual é o seu perfil de investidor. Esse processo, chamado de Suitability, direciona os investimentos mais adequados às necessidades e desejos de cada cliente. É bem simples descobrir a categoria em que você encaixa. 

Ter uma ferramenta de Suitability ou avaliação de perfil do investidor (API) é uma realidade para a maioria dos bancos e permite que eles vendam ativos personalizados conforme o resultado do formulário. 

Nesse sentido, há 3 principais perfis de investidor com uma série de características únicas e tipos de investimentos mais alinhados com a personalidade de quem respondeu ao formulário. As categorias são:

  • Conservador: são pessoas mais receosas e cautelosas, que não querem arriscar muito. Aceitam lucros mais baixos desde que a segurança das aplicações financeiras seja mantida. Produtos de renda fixa como, por exemplo, Tesouro Direto e CDB são os mais recomendados para quem está enquadrado neste perfil.
  • Moderado: tem um pouco mais de tolerância aos riscos e esperam ter lucros acima da média. Sendo assim, sua carteira de investimentos pode misturar produtos de renda fixa (Tesouro Direto e CDB) e renda variável (ações e fundos imobiliários)
  • Agressivo: têm inclinação para investimentos mais arriscados e, consequentemente, que os lucros sejam maiores. São pessoas que já tem conhecimento e experiência em investimentos. Para esse tipo de perfil, o leque de opções é bem mais amplo.

Agora que você já entende conceitos básicos e como mapear os perfis de investidores, vamos falar um pouco sobre os 5 principais tipos de investimentos.

5 principais tipos de investimentos

Tesouro Direto

Tesouro Direto é uma aplicação ligada ao Tesouro Nacional do governo brasileiro que permite a compra de títulos da Dívida Pública Federal. Com isso, você empresta dinheiro para o governo investir em saúde, educação e outros setores para gerar mais bem-estar social e receber juros por isso. Algumas das opções de títulos são:

  • Prefixados: por ter taxas pré-estabelecidas, é possível visualizar quanto vai ganhar na hora em que faz o investimento.
  • Pós-fixados: depende de indicadores como a taxa Selic. Sendo assim, os rendimentos finais podem oscilar.
  • Híbridos: seus rendimentos são compostos pela variação da inflação com uma taxa de juros pré-definida (ex: IPCA +2%)

Para quem tem pouco dinheiro para começar a investir, o Tesouro Direto é uma ótima alternativa de aplicação.

CDBs (Certificado de Depósito Bancário)

Nesse investimento, você empresta seu dinheiro para o banco usar como quiser. Dessa maneira, depois de um determinado período de tempo, ele será devolvido com os juros corrigidos. 

Um ponto positivo específico dos CDBs é a presença da proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que cobre até R$ 250 mil por CPF caso o banco que vendeu o produto venha a falir.

Por isso, assim como o Tesouro Direto, é uma escolha muito boa para quem está começando agora e quer investimentos mais seguros e rentáveis.

Fundos Imobiliários (FIIs)

É um tipo de aplicação focada na compra de parte de um imóvel (ou conjunto de imóveis) e reúne um grupo de pessoas que têm esse objetivo em comum. Assim, cada investidor recebe o que chamamos de cota.

Nos Fundos Imobiliários, você tem uma renda extra garantida mensalmente do aluguel dos imóveis que estão na sua cota e isso não é tributado pelo Imposto de Renda. 

Porém, ao contrário do Tesouro Direto e dos CDBs, esse investimento tem rentabilidade variável, envolvendo mais riscos e sendo recomendado para aqueles que têm perfil mais agressivo. Portanto, é essencial estudar bastante antes de contratar esse produto e checar se ele atende às suas necessidades. 

Fundos de renda fixa

Fundos de renda fixa são, basicamente, a compra de uma cota em uma conta de investimentos, que pode ser administrada por um gestor ou grupo de gestores. O objetivo da pessoa responsável será procurar maneiras de garantir melhor rentabilidade segundo as regras desse tipo de investimento.

Em casos de renda fixa, o dinheiro é aplicado nas opções mais rentáveis disponíveis no mercado. Por outro lado, por esse serviço funcionar assim e pela maioria dos fundos não terem garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), é necessário ter cautela quando se está considerando esse tipo de aplicação.

Ações

A maioria das pessoas considera que ações são a melhor opção de investimento, mas, mais que qualquer outra alternativa, ela também requer bastante estudo antes de ser escolhida como aplicação de dinheiro. Além disso, é um tipo de investimento bem mais arriscado, pois a empresa em que você tem ações pode acabar falindo um dia.

Uma ótima dica é: diversifique os segmentos dos negócios em que tem ações. Por exemplo, se você tem investimentos no setor têxtil, vale a pena investir também em outros como os de alimentos, de energia e químico. Assim, com mais de uma fonte de lucros, é possível evitar mais prejuízos caso uma das empresas declare falência ou um segmento esteja passando por maus bocados economicamente falando.

Outra estratégia indispensável é procurar por negócios que tenham uma boa gestão, ofereçam rentabilidade acima do mercado e não possuam dívidas. Essa análise é essencial para assegurar investimentos mais seguros.

Conclusão 

Como mostramos ao longo do texto, mais do que conhecer quais os investimentos mais seguros, é indispensável analisar quais são os mais adequados para as suas necessidades. Afinal, somente com essas informações sobre suas metas e objetivos a curto e longo prazo será possível estabelecer a melhor escolha de aplicação.

Portanto, estude bastante sobre esse assunto e saiba traçar estratégias mais alinhadas de acordo com o que você busca como nova fonte de renda.

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